Podemos não morrer de amor por esse governo, mas temos que dialogar, afirma vice-presidente da CNA
Em entrevista exclusiva ao portal RuralNews, José Mário Schreiner, vice-presidente da Confederação Nacional da Agricultura, afirmou que lideranças do agro tem que buscar conversar, sentar à mesa e mostrar a importância das demandas do setor junto ao Governo Federal
Por: Redação RuralNews
Schreiner falou com a nossa reportagem sobre as demandas do setor e enfatizou que, mesmo não "morrendo de amores" pelo atual governo, o setor deve buscar o diálogo. "O Plano Safra é fundamental para o agronegócio brasileiro e a CNA tem buscado construí-lo ouvindo os produtores rurais e levando as demandas ao Governo Federal", afirmou.
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Outra preocupação do vice-presidente da CNA é em relação à maneira que o seguro rural vem sendo tratado no Brasil. "O atual cenário preocupa muito o setor. O Seguro Rural já cobriu 20% da safra e hoje cobre apenas 7% da área plantada no país", salientou. Segundo Schreiner, essa falta de estímulo e recursos para equalizar os prêmios do seguro rural traz grande preocupação sobre o endividamento do produtor rural brasileiro.
Os movimentos geopolíticos globais também foram analisados por Schreiner. Para ele, as questões de guerras e tarifas por parte dos EUA a alguns países geram preocupação, mas devemos fazer com que essas dificuldades gerem oportunidades para o produtor rural brasileiro no mercado externo.
Para ele, o Brasil também deve procurar buscar mercados alternativos. "Nós ainda não somos excelentes vendedores. Os países é que vem comprar da gente. Temos que aprender a ir, levar qualidade, mostrar a nossa forma sustentável de produção e, acima de tudo, de vender com qualidade e, é claro, com valor agregado aos nossos produtos", salientou.
Assista na integra o vídeo da entrevista do vice-presidente da CNA.
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Texto publicado originalmente em Notícias
Outra preocupação do vice-presidente da CNA é em relação à maneira que o seguro rural vem sendo tratado no Brasil. "O atual cenário preocupa muito o setor. O Seguro Rural já cobriu 20% da safra e hoje cobre apenas 7% da área plantada no país", salientou. Segundo Schreiner, essa falta de estímulo e recursos para equalizar os prêmios do seguro rural traz grande preocupação sobre o endividamento do produtor rural brasileiro.
Os movimentos geopolíticos globais também foram analisados por Schreiner. Para ele, as questões de guerras e tarifas por parte dos EUA a alguns países geram preocupação, mas devemos fazer com que essas dificuldades gerem oportunidades para o produtor rural brasileiro no mercado externo.
Para ele, o Brasil também deve procurar buscar mercados alternativos. "Nós ainda não somos excelentes vendedores. Os países é que vem comprar da gente. Temos que aprender a ir, levar qualidade, mostrar a nossa forma sustentável de produção e, acima de tudo, de vender com qualidade e, é claro, com valor agregado aos nossos produtos", salientou.
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