Sustentabilidade 25-06-2024 | 13:41:00

Mercado global de bioinsumos movimentará US$ 45 bilhões até 2032

Bioinsumos já contam com dois projetos de Marco Regulatório tramitando no Congresso

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A mediação ficou a cargo de Paulo Roberto D´Agustini, especialista em Comunicação da CropLife Brasil. A abertura foi feita pelo diretor-presidente da CropLife Brasil, Eduardo Leão. Ele iniciou contando como surgiu a CropLife Brasil, no fim de 2019, com o objetivo de desenvolver soluções complementares ao campo.
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Das 53 empresas que fazem parte do grupo, 23 são da Câmara de Bioinsumos, representando hoje uma fatia de 80% do mercado de PD. O mercado global movimentou em 2023 entre US$ 13 bilhões e US$ 15 bilhões, envolvendo o controle de pragas, inoculantes, bioestimulantes e solubilizadores.

A previsão de crescimento do mercado global até 2032 é de 13% a 14%. Esse valor corresponde a US$ 45 bilhões, ou seja, três vezes mais que o atual.

“O Brasil é referência mundial na aplicação de bioinsumos, com destaque para as MiniCrops e também nas grandes culturas. Agora, a expectativa gira em torno de uma maior adoção desses produtos nas grandes culturas por parte da Europa e Estados Unidos”, disse Eduardo Leão. Em volume de vendas, a estimativa é de crescimento de 15% na safra 2023/24, incluindo todos os segmentos, tais como controle de doenças, inoculantes, bioestimulantes e solubilizadores. A volume de vendas é da ordem de R$ 5 bilhões nesta última safra.

A taxa média anual de crescimento dos últimos três anos é de 21%. Isso representa quatro vezes mais do que a média global. Os bioinsumos representam 80% do mercado no Brasil, envolvendo biofungicida, bioinseticida e bionematicida. O uso em ascensão do bioinseticida é por conta do combate à cigarrinha do milho.

Comparativamente ao uso de produtos na área tratada, os bioinsumos correspondem a um crescimento de 35% e os químicos e biológicos, 15%. Mais da metade dos bioinsumos utilizados no Brasil vão para soja (55%) e um pouco mais de um quarto, pelo milho (27%). A cana-de-açúcar (12%) e outras culturas, como algodão, café, cítricos e HF (6%).

O levantamento traçou ainda a distribuição por Estado. A grande concentração ficou na região Centro-Oeste. O Mato Grosso responde por 33% da utilização de bioinsumos no Brasil, à frente de Goiás, com 13%; São Paulo, com 9%; Paraná, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, com 8%; Bahia, com 5%; Tocantins e Maranhão, com 3% e os demais estados, englobando 6%.

De toda a área cultivada, ¼ de tudo é dedicado à agricultura regenerativa. Os bioinoculantes representam 63%; bionematicidas 25%; bioinseticidas, 21%; biofungicidas, 12% e biosolubilizantes, 4%. A importância dos bioinsumos é tamanha que já tramita no Congresso Nacional dois projetos envolvendo o Marco Regulatório, hoje ainda sob a égide dos defensivos químicos.

Arthur Gomes, diretor-executivo e de Sustentabilidade da CropLife Brasil, apresentar um estudo socioeconômico inédito envolvendo as 23 empresas participantes da Câmara de Bioinsumos. Os indicadores estão relacionados a 2022. “Os financiamentos estão cada vez mais pautados nos parâmetros de sustentabilidade”. O Plano Safra, por exemplo, ofereceu juros reduzidos para produtores que comprovassem o uso de práticas ambientalmente corretas no campo e os bioinsumos atendem esse conceito. Esse modelo de produção também proporciona a geração de empregos. No ano da pesquisa, eram 55 mil postos de trabalho.

Dirceu Ferreira Junior, CEO da Agtech Innovation e sócio da PwC Brasil, citou que hoje, 75 startups se dedicam ao desenvolvimento de pesquisas ligadas aos bioinsumos.

Ao fim da coletiva, o diretor-presidente da CropLife Brasil, Eduardo Leão, anunciou que trimestralmente, será divulgado um painel de mercado dos bioinsumos, em parceria com a PwC. Além disso, no dia 21 de agosto, será realizado em Brasília o Fórum Bioinsumos Brasil.

TAGS:
croplife - meio ambiente - bioinsumos


Texto publicado originalmente em Notícias
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