Chicago volta a trabalhar abaixo da importante marca de U$ 13,00 nesta manhã de quinta-feira – neste momento, com queda de 9 cents, a U$ 12,94/novembro. Ontem, houve ganhos de 3 cents nos principais vencimentos; porém, no melhor momento operou com ganhos superiores a 15 pontos. Avanço da colheita norte-americana, queda do petróleo, e mau humor dos mercados financeiros pesam na formação do preço de commodities nestas primeiras ações do dia.
Além disto, o governo norte-americano está, novamente, diante da necessidade de aprovar no Congresso a ampliação do endividamento público, sob pena de não ter caixa para fazer frente a pagamentos já no início de outubro. A dívida do governo ultrapassa os U$ 33 trilhões; muitos analistas levantam dúvidas sobre se o endividamento do estado já não estaria chegando num limite a partir do qual começaria a ruir a confiança do mercado.
Outro ponto que chama a atenção do mercado é o relatório trimestral de estoques a ser apresentado nesta sexta-feira, no qual o USDA vai apontar o volume de produto existente em solo norte-americano em primeiro de setembro, início da temporada 2023/24.
Analistas ouvidos por agências de notícias avaliam que os estoques de soja devem ficar em 6,59MT, ante 7,46MT de primeiro de setembro de 2022. Se o USDA vier com o número esperado pelo mercado, será o menor estoque de passagem das últimas sete temporadas.
No mercado doméstico, depois de uma quarta-feira mais agitada, as indicações de compra voltam a ficam acomodadas por conta de perdas na CBOT. Questões logísticas continuam pesando na formação do preço, com prêmios contidos e escalas alongadas de embarques e pagamentos. Prêmios são negociados nos portos brasileiros, no mercado spot, na faixa 50/70 cents sobre a CBOT; para março, os prêmios estão na faixa de negativos 120/100.
Indicações de compra entre R$ 136,00/138,00 no oeste do estado e na faixa de R$ 147,00/148,00 em Paranaguá – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.