O coordenador de Inovação do Sistema CNA/Senar, Matheus Ferreira, participou da segunda edição do Internacional FoodTech Fórum, realizado pelo FoodTech Hub Br, nos dias 8 e 9 de junho. O evento online foi um diálogo independente de preparação para o UN Food Summit 2021 da Organização das Nações Unidas (ONU), que terá como tema “Indústria de Alimentos: Modelando o Futuro da Alimentação”.
Matheus Ferreira foi um dos expositores do painel “Garantir o acesso a alimentos nutritivos e seguro para todos”, promovido na quarta (9). Em sua apresentação, o coordenador destacou a resiliência e a capacidade de adaptação do produtor rural brasileiro às mudanças tecnológicas. “Quando o produtor enxerga uma oportunidade de reduzir custos, aumentar a produtividade e receita, ele promove os ajustes necessários em seu sistema de produção. A informação só precisa chegar até ele de forma simples e natural para que ele faça as possíveis adequações”.
Ferreira também falou do papel do Senar em levar capacitação e Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) aos produtores e trabalhadores do campo. “Na ATeG são 24 meses de acompanhamento. O produtor atendido recebe visitas mensais do técnico especializado. O objetivo é mostrar ao produtor que a atividade dele é um negócio como qualquer outro, e que ele precisa ganhar dinheiro com isso”.
A Assistência Técnica e Gerencial do Senar está presente em grande número de municípios do Brasil e engloba 28 atividades agropecuárias. Em maio deste ano, alcançou a marca de 1 milhão de visitas técnicas em mais de 7, 2 milhões de hectares. “A educação, a capacitação e a orientação do produtor vão fazer com que ele se sinta mais seguro em investir na propriedade”, explicou. Durante o evento, o coordenador de Inovação do Sistema CNA/Senar citou as mais de 170 cartilhas virtuais do Senar, disponíveis no aplicativo “Estante Virtual Coleção Senar”. O material é utilizado nos treinamentos de produtores e trabalhadores rurais para a melhoria da produção agropecuária.
“A capacitação do produtor é fundamental para o processo de profissionalização. Precisamos trabalhar uma comunicação tangível, pois ainda há muita desinformação no campo sobre as novas tendências de consumo e hábitos alimentares da população em geral”, disse Matheus.