O milho fechou a roda e a semana com valores em alta na Bolsa de Chicago (CBOT), também por conta das perspectivas preocupantes para as lavouras na Argentina e no sudoeste do Brasil, principalmente no Rio Grande do Sul, onde mais chuvas são necessárias para amenizar a situação do milho da primeira safra, que já estaria perdendo potencial produtivo devido ao déficit de umidade.
Contribuiu para os aumentos a nova venda de milho para o México de 150 mil toneladas confirmada hoje pelo USDA. Recorde-se que na quarta-feira o governo mexicano anunciou que vai adiar até 2025 a entrada em vigor da proibição de importação de milho geneticamente modificado, algo que preocupou os Estados Unidos, que é o principal fornecedor dos mais de 17 milhões de toneladas que o México costuma importar a cada campanha.
A alta do petróleo –cerca de 2,7%– completou o panorama de notícias otimistas para os preços do milho.