Os contratos negociados com milho na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram a manhã de quinta-feira, 13/04, em alta de 1 a 2 cents, a U$ 6,57/maio. A BMF segue perdendo força e trabalha novamente no campo negativo, em R$ 73,20/maio (-2,1%) e R$ 73,50/ julho (-1,8%).
O mercado internacional de milho segue com sinais mistos. No lado positivo, aparecem os ganhos no petróleo e as incertezas com o conflito no leste europeu, que podem voltar a interromper o fluxo de exportações pelo Mar Negro. Já na parte negativa, o foco está na fraca demanda por milho estadunidense, especialmente para a produção de etanol, também fica evidente a perspectiva de safrinha cheia no Brasil.
De acordo com dados do USDA as exportações de milho somam até aqui, na estação, 37,7MT, ante 55,8MT do mesmo intervalo do ano passado. Na semana foram apenas 0,53MT. Os embarques somam 21,3MT, contra 35,4MT do mesmo período do ciclo passado.
De acordo com o levantamento da Conab, que acaba de ser divulgado, é estimada a produção brasileira de milho em 124,8MT. Com um aumento de 10,3% quando comparado com as 113,1MT da temporada anterior.
A área projetada é de 1,8% maior, somando 21,97MH. A produtividade esperada é em 94,7 scs/ha, ante 87,4 scs/ha do ano passado. A primeira safra é estimada em 27,7MT; a safrinha, em 95,3MT e terceira safra, em 2,3MT.
O mercado interno se mantém lento e bastante pressionado, centrado em operações domésticas.
Aumento do interesse vendedor, avanço da colheita de verão e bom aspecto das lavouras de safrinha revelam um quadro de oferta confortável.
As atenções, no entanto, seguem focadas nos meses à frente quando o comportamento climático será decisivo para a determinação da produtividade. Sobretudo neste ano em que boa parte das lavouras foram semeadas mais tarde.
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