Os contratos negociados com milho na Bolsa de Chicago (CBOT) chegam ao intervalo nessa manhã de terça-feira, 06/06, com ganhos de 3 a 5. A posição/julho é cotada em U$ 6,02. Ontem, a CBOT fechou em queda de 11 pontos. Na BMF, julho opera em R$ 53,65 (+1,3%) e setembro em R$ 57,80 (+1,2%).
O plantio de milho nos EUA chega a 96%, ante 93% do mesmo ponto do ano passado e média de 91%. O mercado esperava 97%. A emergência das plantas atinge 85%, contra 76% da temporada anterior e 77% de média.
De acordo com o analista de mercado Camilo Motter, da Corretora Granoeste de Cascavel/PR, que chama a atenção é a piora da qualidade das lavouras em relação ao ano passado. O tempo quente e seco já causa certa deterioração nas lavouras. Além disso, as áreas tidas como boas/excelentes somam 64%, ante 73% do ano anterior. Na semana passada eram 69%; houve, portanto, queda de 5 pontos entre uma semana e outra; o mercado esperava perda de apenas 2 pontos.
As inspeções de exportação de milho norte-americano totalizaram, na última semana, 1,18MT. Na temporada, iniciada em 1º de setembro, o ritmo segue lento, totalizando 29,9MT, contra 43,8MT de mesmo intervalo da temporada anterior.
Internamente, com a aproximação de uma safra cheia e recorde, os preços de paridade internacional (CBOT, câmbio e prêmios) devem prevalecer como indicativo para as negociações. O Brasil precisará exportar mais de 50,0MT para geral algum equilíbrio entre oferta e demanda. Por esta razão, será importante o monitoramento sobre o que se passa na evolução da safra norte-americana.
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