As escalas da indústria frigorífica estão subindo, em especial nos estados de São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul. Os negócios têm ocorrido, com algumas vendas de animais abaixo do peso potencial, mas os animais não estão “prontos”, a falta de pastagens no Centro Sul do Brasil, impede uma terminação adequada e o abate de fêmeas, tônica em 2023, segue neste mês de janeiro/24, com uma ampliação de oferta.
O mercado físico ainda não reflete, bruscamente, o cenário, mas já é refletido na negociação dos contratos de mercado futuro. Contudo, a questão é que os argumentos para uma pressão da indústria, já está é presente no curto prazo, no mercado físico.
Além das escalas estarem bem fechadas, os preços no mercado atacadista paulista têm recuado, diferente da firmeza vista na virada do ano e primeira semana, segundo as informações do Intercarnes.
Todavia, as exportações seguem aquecidas, com bons volumes embarcados. De acordo com a Secex, Secretaria de Comércio Exterior, em 14 dias úteis, as exportações parciais de janeiro, atingiram 123,02 mil toneladas. A questão segue sendo o preço da tonelada em US$ 4,509 mil .
A expectativa é de pressão negativa entre janeiro e fevereiro, com recuperação de preços por conta do Carnaval, salários do começo de mês e exportações. Os preços mais sólidos devem perdurar em parte fevereiro, março e, provavelmente, abril.