Os preços da soja operam estáveis nos futuros de Chicago neste momento, manhã de quarta-feira, a U$ 13,11/janeiro. Ontem houve ganhos modestos, entre 2 e 4 cents nos primeiros vencimentos.
O mercado segue observando de perto a evolução do clima na América do Sul, onde algumas irregularidades (com situações extremas entre excesso de umidade e seca) acabam por atrasar a implantação das lavouras. O plantio da safra brasileira que, na média de anos anteriores, estava na faixa dos 50% no final de outubro, segue atrasado em cerca de 10 pontos. A perspectiva, no entanto, aponta para dias melhores pela frente.
Por outro lado, a demanda pelo produto norte-americano, notadamente por farelo (diante da baixa oferta argentina), empresta suporte para os preços. Em setembro, a indústria dos EUA bateu um novo recorde para o mês, com o processamento de 5,25MT.
Ainda, em termos climáticos, na porção norte dos EUA uma onda de frio, com possibilidade de neve, tende a atrasar a finalização da colheita.
Internamente, o foco segue na implantação da nova safra, sobretudo por conta das preocupações em relação ao clima. As indicações de compra seguem bastante acomodadas, com baixo interesse por vendas. Apesar do período de entressafra, a logística segue com escalas bastante alongadas. Prêmios são negociados nos portos brasileiros, no mercado spot, na faixa 15/40 cents sobre a CBOT; para fevereiro, os prêmios estão cotados na faixa de negativos 70/45.
Indicações de compra no oeste do estado entre R$ 135,00/137,00 e na faixa de R$ 145,00/146,00 em Paranaguá – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.