Mercado de milho brasileiro segue travado com preços influenciados pela produtividade nos EUA e pelo comportamento do câmbio
A bolsa de Chicago opera nesta quinta-feira com leve alta de 3 pontos, atingindo US$ 4,27 para o contrato de dezembro. Ontem, o mercado norte-americano fechou em baixa de 2 cents.
O aumento dos preços reflete preocupações com a produtividade do milho nos Estados Unidos. A fase inicial da colheita mostra grande variação na qualidade das lavouras. Assim, os volumes finais podem ser reavaliados à medida que os trabalhos de campo avançam.
No Brasil, o mercado interno permanece travado. Vendedores aguardam melhores preços com a finalização da colheita, enquanto compradores enfrentam maior oferta. No oeste do Paraná, as indicações de compra variam entre R$ 58,00 e R$ 60,00. Em Paranaguá, ficam entre R$ 64,00 e R$ 66,00, dependendo do prazo de pagamento e da localização do lote.
Na B3, a posição novembro do milho opera em R$ 66,10 e a janeiro em R$ 69,10. Além disso, o câmbio registra leve alta, cotado a R$ 5,33, influenciando os preços para exportação.
De acordo com a Granoeste, o acompanhamento da colheita nos Estados Unidos e a evolução do câmbio devem continuar determinando os movimentos do mercado nacional nas próximas semanas.
Possui graduação em Jornalismo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos(1981), graduação em Economia pela Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Cascavel(1985), especialização em Teoria Econômica pela Universidade Federal do Paraná(1989) e mestrado em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina(2001). Tem experiência na área de Economia. Atuando principalmente nos seguintes temas:Maximização da Renda, Informação, Comercialização. É diretor da Corretora Granoeste, de Cascavel/PR.