Soja reage a exportações argentinas e negociações nos portos mantêm preços estáveis e suporte ao mercado brasileiro
Na manhã desta quinta-feira, o contrato de novembro da soja na CBOT operava em alta de 6 pontos, cotado a US$ 10,15 por bushel. Ontem, após ganhos de até 8 cents, o mercado cedeu e fechou com recuo entre 2 e 3 pontos. Segundo a Granoeste, esse comportamento indica que os preços podem ter encontrado um piso após recentes perdas.
Recentemente, a Argentina atingiu US$ 7,0 bilhões em exportações de produtos agrícolas e carnes com tarifas zeradas. Em seguida, o país retomou a aplicação das retenciones sobre as vendas externas. Inicialmente, o limite poderia durar até outubro ou até alcançar o valor mencionado, segundo reportagem da agência Reuters. Assim, o impacto dessa enxurrada de produto argentino deve continuar afetando os preços nos próximos dias.
Enquanto isso, na China, o governo mantém que não haverá compras sem negociações sobre as tarifas impostas pelo ex-presidente Donald Trump. Nos Estados Unidos, a colheita avança rapidamente, o que aumenta a preocupação de produtores devido à maior disponibilidade do produto e ao baixo volume de escoamento.
No mercado interno, os prêmios nos portos brasileiros seguem entre 140 e 170 pontos no spot e entre 150 e 180 pontos para novembro. No oeste do Paraná, indicações de compra variam entre R$ 128,00 e R$ 130,00. Em Paranaguá, os valores ficam entre R$ 136,00 e R$ 138,00, dependendo do prazo de pagamento e do período de embarque.
Possui graduação em Jornalismo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos(1981), graduação em Economia pela Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Cascavel(1985), especialização em Teoria Econômica pela Universidade Federal do Paraná(1989) e mestrado em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina(2001). Tem experiência na área de Economia. Atuando principalmente nos seguintes temas:Maximização da Renda, Informação, Comercialização. É diretor da Corretora Granoeste, de Cascavel/PR.