Milho recua na CBOT com avanço da colheita nos EUA e mercado interno brasileiro permanece travado e preços variam por localização e prazo.
O milho opera em leve baixa na Bolsa de Chicago nesta terça-feira (30), com a posição dezembro cotada a US$ 4,19 por bushel, recuo de 2 pontos. Segundo análise da Granoeste, o mercado internacional acompanha o avanço da colheita norte-americana e a perspectiva de um novo recorde de produção global.
A colheita nos Estados Unidos alcançou 18% da área, contra 20% no mesmo período de 2024 e 19% da média histórica. A qualidade das lavouras se mantém estável: 66% em boas ou excelentes condições, 24% regulares e 10% ruins ou péssimas. No mesmo ponto do ano passado, os índices eram 64%, 24% e 12%, respectivamente.
Atualmente, cerca de 71% das lavouras entraram na fase de maturação, ligeiramente abaixo do percentual registrado no ano anterior (73%) e da média histórica (74%). O mercado também monitora os estoques, que, segundo expectativa, devem apresentar menor volume no relatório trimestral do USDA, a ser divulgado hoje.
No mercado interno, os negócios seguem bastante travados. Na Bolsa de Mercadorias Futuros (BMF), a posição novembro do milho fechou a R$ 66,15 e janeiro a R$ 69,20. No oeste do Paraná, as indicações de compra variam entre R$ 58,00 e R$ 60,00 por saca, enquanto em Paranaguá os preços ficam entre R$ 64,00 e R$ 66,00, dependendo do prazo de pagamento e da localização do lote.
O plantio da safra de verão no centro-sul brasileiro atinge 36,4% da área, acima dos 30,4% do ano passado e da média histórica de 32,2%, segundo levantamento da consultoria Safras Mercado.
O câmbio opera em leve queda, cotado a R$ 5,31, pressionando os negócios internacionais e influenciando a formação de preços no mercado doméstico.
Possui graduação em Jornalismo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos(1981), graduação em Economia pela Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Cascavel(1985), especialização em Teoria Econômica pela Universidade Federal do Paraná(1989) e mestrado em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina(2001). Tem experiência na área de Economia. Atuando principalmente nos seguintes temas:Maximização da Renda, Informação, Comercialização. É diretor da Corretora Granoeste, de Cascavel/PR.