Colheita recorde nos EUA pressiona milho em Chicago, cotado a US$ 4,12, enquanto negócios no Brasil seguem lentos no Paraná e em Paranaguá
A Bolsa de Chicago iniciou esta quarta-feira (24) em queda. O milho para dezembro caiu 3 pontos, cotado a US$ 4,12/bushel, de acordo com a Granoeste. O valor representa o menor nível desde meados de agosto. Ontem, os primeiros vencimentos já haviam perdido entre 5 e 6 cents.
Na B3, o contrato de novembro fechou em R$ 65,35, ligeiramente acima do ajuste anterior de R$ 65,28. Já o contrato de janeiro encerrou em R$ 68,25, contra R$ 68,35 no pregão anterior.
O mercado internacional segue atento ao avanço da colheita nos Estados Unidos. Além disso, acompanha a expectativa de um novo recorde de produção, estimado em 425 milhões de toneladas. A China, por sua vez, projeta também uma safra recorde, próxima a 300 milhões de toneladas.
Nos Estados Unidos, os estoques de 1º de setembro ficaram em 38,9 milhões de toneladas. O volume superou em cerca de 5 milhões as projeções do mercado. Mesmo assim, permaneceu abaixo dos 45 milhões registrados em 2024, segundo o USDA. A produção do ano passado foi revisada para 378,2 milhões de toneladas, aumento de 0,6 milhão.
A colheita norte-americana alcançou 18% da safra, contra 20% no mesmo período de 2024. Atualmente, 66% das lavouras estão classificadas como boas ou excelentes, ligeiramente acima dos 64% do ciclo anterior.
No Brasil, os negócios continuam lentos. No oeste do Paraná, compradores indicam valores entre R$ 58 e R$ 60. Enquanto isso, em Paranaguá, a faixa varia de R$ 64 a R$ 66, dependendo do prazo de pagamento e da localização do lote.
No câmbio, o dólar opera em R$ 5,31, após fechar a sessão anterior em R$ 5,322.
Possui graduação em Jornalismo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos(1981), graduação em Economia pela Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Cascavel(1985), especialização em Teoria Econômica pela Universidade Federal do Paraná(1989) e mestrado em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina(2001). Tem experiência na área de Economia. Atuando principalmente nos seguintes temas:Maximização da Renda, Informação, Comercialização. É diretor da Corretora Granoeste, de Cascavel/PR.