Mercado de milho acompanha colheita nos EUA e exportações no Brasil
CBOT opera com ganhos modestos e Brasil projeta exportações de milho em 7,1 milhões de toneladas em setembro
A CBOT registra ganhos modestos nesta terça-feira, com o milho cotado a US$ 4,31 para dezembro. Ontem, o mercado fechou com alta de 6 pontos nos primeiros vencimentos. A atenção internacional permanece voltada à colheita norte-americana, que chegou a 7% até o último domingo e deve superar recordes históricos.
Apesar de uma leve queda na qualidade das lavouras, o USDA projeta uma colheita acima de 425 milhões de toneladas. Atualmente, 67% das lavouras estão classificadas como boas ou excelentes, ante 65% no mesmo período do ano passado. Além disso, os participantes do mercado monitoram as negociações comerciais entre EUA e China, que podem impactar a exportação global.
Exportações brasileiras
Segundo a ANEC, as exportações brasileiras de milho em setembro estão projetadas em 7,1 milhões de toneladas, contra 6,5 milhões no mesmo mês de 2024. No oeste do Paraná, os preços indicados variam entre R$ 57,00 e R$ 59,00, enquanto em Paranaguá a faixa vai de R$ 62,00 a R$ 65,00, dependendo do prazo de pagamento e da localização do lote.
No câmbio, o dólar opera em leve alta, cotado a R$ 5,30, ante R$ 5,298 na sessão anterior.
O mercado brasileiro acompanha de perto a dinâmica internacional e local, buscando equilíbrio entre oferta, demanda e projeções climáticas. A atenção segue voltada à qualidade das lavouras e à evolução das exportações, que são fatores determinantes para os preços domésticos e internacionais.
Camilo Motter
Possui graduação em Jornalismo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos(1981), graduação em Economia pela Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Cascavel(1985), especialização em Teoria Econômica pela Universidade Federal do Paraná(1989) e mestrado em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina(2001). Tem experiência na área de Economia. Atuando principalmente nos seguintes temas:Maximização da Renda, Informação, Comercialização. É diretor da Corretora Granoeste, de Cascavel/PR.
