Confederação debateu COP30, propostas do agro e programa Terra Protegida em reunião da Comissão Nacional de Meio Ambiente
A Comissão Nacional de Meio Ambiente da CNA se reuniu na quarta-feira (24) para discutir o posicionamento do setor agropecuário na COP30. Além disso, os participantes avaliaram programas ambientais e os impactos das negociações internacionais.
O presidente da Comissão, Muni Lourenço, conduziu a reunião.
O advogado Rômulo Alexandrino, assessor técnico da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb), apresentou o programa “Terra Protegida”. O Ministério Público da Bahia lançou a iniciativa em dezembro de 2024.
O projeto estabelece monitoramento e embargos em áreas irregulares. Dessa forma, busca ampliar a proteção ambiental e reforçar a responsabilidade no uso da terra.
Em seguida, Nelson Ananias, coordenador de Sustentabilidade da CNA, e Amanda Roza, assessora técnica, apresentaram o documento que reúne as propostas do setor para a COP30, marcada para novembro em Belém (PA).
O material reúne contribuições de produtores rurais e, portanto, servirá de apoio às autoridades durante as negociações climáticas.
Segundo Muni Lourenço, o documento destaca a importância do agro nas discussões ambientais. Ele lembrou que, neste ano, o Brasil será anfitrião da COP, no coração da Amazônia.
“O texto traz um capítulo especial dedicado à região amazônica. A floresta é essencial, mas a Amazônia também é lar de pessoas e produtores rurais”, afirmou.
O professor Daniel Vargas, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), apresentou um panorama das negociações da COP30. Além disso, reforçou os principais desafios do cenário internacional para o agro brasileiro.