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CNA apresenta papel do agro na COP 30

Confederação apresenta posição do agro para a COP 30 destacando agricultura tropical como solução climática

Foto do autor Redação RuralNews
25/09/2025 |
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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) apresentou nesta quarta-feira (24), em Brasília, a posição do setor para a COP 30. O evento reuniu presidentes de federações estaduais, diretores do Sistema CNA/Senar, autoridades e convidados. Além disso, a entidade lançou o documento “Agropecuária Brasileira na COP 30”, que orienta as discussões da Conferência, prevista entre 10 e 21 de novembro, em Belém (PA).

Setor estratégico na mitigação climática

Segundo Muni Lourenço, presidente da Comissão Nacional de Meio Ambiente da CNA, o documento mostra que a produção de alimentos desempenha papel crucial no enfrentamento das mudanças climáticas.

“Acreditamos que os negociadores brasileiros usarão este material para levar a visão do agro às decisões da plenária da COP”, disse Lourenço. Ele reforçou que os temas tratados são complexos, mas impactam diretamente milhões de produtores.

Agro como provedor de soluções

Lourenço afirmou que, embora o agro seja afetado por fatores climáticos, também oferece soluções para esses desafios. O documento da CNA destaca temas centrais, como Agenda de Ação, Financiamento, Agricultura e Segurança Alimentar, Balanço Global, Transição Justa, Adaptação, Mitigação, Artigo 6 do Acordo de Paris e Legado da COP 30 na Amazônia. Ele reforçou que, sendo a primeira COP realizada no Brasil, é essencial apoiar o desenvolvimento econômico e social de 30 milhões de brasileiros na região amazônica.

Painel sobre expectativas da COP 30

O painel “O que o Agro espera da COP 30?” contou com Roberto Rodrigues, enviado especial da Agricultura, e o professor Daniel Vargas, da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Nelson Ananias, coordenador de Sustentabilidade da CNA, moderou o debate e destacou que as práticas do setor trazem retorno ao produtor.

De acordo com ele, o agro já adota agricultura de baixa emissão de carbono e segue um Código Florestal rigoroso. Por isso, a COP 30 precisa reconhecer a agricultura tropical como solução global para os desafios climáticos.

Desafios internacionais

Países com realidades diferentes criaram os critérios internacionais que definem o que é ‘verde’, explicou Daniel Vargas. Consequentemente, isso gera desvantagens para a agricultura tropical.

“O Brasil entra perdendo porque nossos modelos de produção não são reconhecidos pelos padrões internacionais. A COP 30 deve permitir que apresentemos uma agenda climática voltada ao desenvolvimento, segurança alimentar e energética”, afirmou.

Ciência e tecnologia a serviço do agro

Roberto Rodrigues reforçou que a agricultura brasileira já apresenta resultados sustentáveis por meio da ciência e tecnologia. Ele destacou que a COP 30 é oportunidade de mostrar que é possível alimentar o mundo gerando emprego, renda, reduzindo desigualdades e promovendo uma transição energética justa.

TAGS: #CNA # COP 30
# Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil # Comissão Nacional de Meio Ambiente # Fundação Getúlio Vargas #
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Editor RuralNews
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