Boa distribuição da chuva favorece produtividade do algodão baiano
Com a mesma área plantada da safra 2021/2022, 1,6 milhão de hectares, o Brasil está perto de confirmar uma produção de mais de três milhões de toneladas de algodão beneficiado (pluma) na safra 2022/2023. Em 20 anos, a marca foi atingida apenas uma vez, no ciclo 2019/2020, de acrodo com dados da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).
O provável incremento de 20% na colheita será resultado direto do avanço da mesma ordem (19%) na produtividade, estimada em 1,84 mil quilos de pluma por hectare, contra 1,54 mil quilos por hectare, no ciclo anterior.
De acordo com o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, a boa distribuição das chuvas ao longo da safra explica o aumento da produtividade.
CNA e setor produtivo debatem armazenagem de grãos no país
Exportações
Com o mercado interno abastecido, o desafio dos produtores é exportar o excedente de uma safra de grandes proporções, repetindo o sucesso de 2019. Além disso, a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), acredita que as exportações, na safra 22/23, devem fechar em torno de 1,4 mi de ton. Os principais mercados para o algodão brasileiro permanecem na mesma ordem,. A China ocupa o primeiro lugar, seguida por Vietnã, Paquistão, Bangladesh, Indonésia, Turquia e Indonésia.
De acordo com o presidente da Anea, Miguel Faus, a demanda mundial segue fraca. “
“É só uma questão de tempo para o Brasil ultrapassar os Estados Unidos na exportação de algodão”, acrescenta Faus.
Alemanha e Ucrânia querem extensão do acordo de exportação de grãos pelo Mar Negro
TAGS: