Os preços da soja registram leves ganhos nos futuros de Chicago neste momento, manhã de segunda-feira, a U$ 13,45/janeiro. Nos últimos três pregões houve perdas de cerca de 50 pontos, podando pelo menos metade dos ganhos apurados desde fins de outubro quando os investidores começaram a observar de forma mais apurada as irregularidades climáticas no Centro-Oeste brasileiro.
Melhores chuvas, embora ainda irregulares, vem caindo nas áreas de cultivo mais secas. As projeções indicam chuvas de leve a moderada intensidade para o Centro-Oeste. O clima seguirá como elemento primordial na definição dos preços.
A demanda chinesa, sobretudo pelo produto norte-americano, continua firme. Na última quinta-feira, o USDA informou que as vendas externas de soja na semana foram de 3,92MT – um volume muito expressivo. Apesar disto, o montante acumulado está em 28,2MT, ante 35,8MT do mesmo período do ano anterior.
O plantio da safra brasileira de soja chega a 68,2%, ante 76,8% do mesmo ponto do ano passado. O levantamento é da consultoria Safras Mercado e foi apresentada na última sexta-feira. Houve avanço de 11 pontos percentuais na semana.
Internamente, os negócios seguem lentos diante das dúvidas suscitadas pelas adversidades no regime de chuvas. Os bons sinais de controle da inflação em países centrais permitem imaginar que as taxas de juros tendem a se estabilizar e a cair no decorrer. Mais recursos no Brasil acaba limitando a cotação do dólar.
No campo, as preocupações continuam centradas nas irregularidades climáticas. Prêmios são negociados nos portos brasileiros, no mercado spot, na faixa 40/70 cents sobre a CBOT; para fevereiro, os prêmios estão cotados na faixa de negativos 20/10.
Indicações de compra no oeste do estado entre R$ 135,00/137,00 e na faixa de R$ 145,00/147,00 em Paranaguá – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.