Mercado de trigo encerra o ano com baixa liquidez no Sul
Ritmo lento de negociações no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná marca o encerramento do ano, com moinhos retraídos e pouca urgência de compras
O mercado de trigo encerra o ano com baixo ritmo de negócios no Sul, cenário marcado por cautela dos moinhos e pouca movimentação comercial. Foto: Canva
O mercado de trigo segue com ritmo bastante lento nas principais regiões produtoras do Sul do Brasil na última semana do ano. De acordo com levantamento daTF Agroeconômica, o período de festas e férias reduziu significativamente o volume de negócios, com compradores mais cautelosos e vendedores pouco ativos.
No Rio Grande do Sul, o cenário é de mercado muito lento durante a semana encurtada pelo recesso de fim de ano. As negociações praticamente não avançaram, com produtores e compradores aguardando uma retomada mais consistente das atividades em janeiro. A oferta existe, mas a demanda permanece limitada, o que mantém o mercado travado.
Em Santa Catarina, o mercado também apresenta pouca movimentação. Os moinhos atuam apenas no recebimento de volumes já adquiridos anteriormente, sem abertura para novas compras no curto prazo. A postura defensiva reflete tanto o período sazonal quanto o ajuste de estoques, reduzindo o interesse por novas negociações.
Já no Paraná, o cenário não é diferente. O mercado segue lento ou praticamente travado nesta semana marcada por feriados e férias coletivas. As referências de preços se mantêm estáveis, mas com baixa liquidez e pouca disposição para fechamento de novos negócios.
De forma geral, aTF Agroeconômicadestaca que o mercado de trigo no Sul entra no encerramento do ano em compasso de espera. A expectativa é de que o ritmo comercial comece a se normalizar a partir da segunda quinzena de janeiro, com o retorno gradual das atividades industriais e maior clareza sobre a demanda dos moinhos.
