Segundo estudo apresentado pela TF Agroeconômica, a cada 10% de redução na área de plantio, estima-se um prejuízo em torno de R$ 3,7 bilhões para diversos setores, incluindo cooperativas, cerealistas, produtores, moinhos de trigo e até mesmo o governo, que deixa de arrecadar com os insumos e serviços relacionados.
Os argumentos para essa redução de área incluem o encarecimento dos insumos e os preços aparentemente baixos do trigo. No entanto, contrariando essa percepção, os insumos estão reduzindo de preço e as cotações do mercado futuro para dezembro de 2024 sugerem um preço ao redor de R$ 80/saca, apresentando um lucro de aproximadamente 15% para o trigo.
Apesar das oportunidades apresentadas pelo mercado futuro, muitos produtores expressam preocupações com os preços praticados localmente. Segundo a TF Agroeconômica, os moinhos e as tradings tendem a oferecer valores inferiores aos disponíveis em mercados como Chicago, visando maximizar seus próprios lucros.
No entanto, estratégias como negociar diretamente em mercados internacionais, com o auxílio de cooperativas ou cerealistas, podem proporcionar acesso a preços mais vantajosos. Além disso, as operações no mercado futuro oferecem uma oportunidade adicional, uma vez que não estão vinculadas à entrega da mercadoria, permitindo aos produtores protegerem-se contra eventuais adversidades climáticas ou problemas na colheita.