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Como a tecnologia pode auxiliar na redução de prejuízos no transporte de frigorificados

Thiago Cardoso

Publicado em 08/07/2024 | 09:55:00
O Brasil se configura como um dos principais players do mercado quando se fala de produção e exportação de carne. No que diz respeito à produção de carne bovina, o país é o segundo maior produtor mundial, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.




Já em relação às exportações, o Brasil é líder em exportação de carne bovina e de carne de frango. Além disso, a tendência é de crescimento na produção, comercialização interna e, principalmente, exportação.



No mês de maio de 2024, segundo a Forbes Agro, o país registrou crescimento de 25,85% em comparação com o mesmo período do ano anterior. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), esse foi o segundo mês consecutivo de recorde no volume exportado.



Com indicativos de crescimento desse mercado no comércio interno e externo, o transporte de frigorificados precisa ser eficiente e ágil. Além do grande volume de cargas movimentadas, as transportadoras devem oferecer um alto nível de serviço para garantir a qualidade dos produtos.



A frota de veículos frigorificados no Brasil representa apenas 3,2% do total de caminhões em circulação. Então, como atender as exigências no transporte de refrigerados e agregar valor ao serviço e produto?





Importância do transporte frigorificado



O transporte é um dos grandes responsáveis pela manutenção da qualidade da mercadoria, segurança alimentar, disponibilidade de produtos e redução de perdas.



Em um país continental como o Brasil são os caminhões que conectam produtores às operações de abate e desossa, aos centros de distribuição, supermercados, feiras e consumidores finais.



Também é o modal rodoviário que garante o escoamento da produção nacional para o mercado externo, fazendo com que as cargas conteinerizadas cheguem até os portos.

Desafios e principais riscos no transporte de frigorificados



O transporte de carnes, laticínios, frutas, verduras e tantos outros itens perecíveis enfrenta desafios em um país do tamanho do Brasil e com temperaturas tão variáveis.



As transportadoras atuantes nesse transporte precisam ficar atentas aos principais riscos das operações frigorificadas.



· Problemas na refrigeração

Interrupções na refrigeração durante o transporte, seja por falhas no equipamento, portas abertas ou outros fatores, deixam a carga sujeita à deterioração e à proliferação de microrganismos.



Além dos riscos de transmissão de doenças no caso de ingestão de alimentos perecíveis mal transportados e mal conservados, fazer entregas de produtos avariados aumenta o número de devoluções e compromete a imagem das marcas.



· Acidentes e danos



Assim como os investimentos na prevenção de acidentes em operações com frigorificados, a movimentação dos produtos, o carregamento e o descarregamento também exigem atenção.



· Atrasos e falhas na entrega

Congestionamentos, obras nas estradas, condições climáticas e restrições ao tráfego comprometem os prazos de entrega. No caso da cadeia fria, esse é um problema ainda mais grave, já que as cargas não podem ficar muito tempo paradas.
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