Cada vez mais, otimizar custos para potencializar resultados tem sido a regra nas lavouras brasileiras. Por isso, contar com variedades que entreguem tamanho de fruto e resistência às principais doenças da cultura é vantajoso aos tomaticultores, possibilitando que eles vençam uma maior gama de obstáculos no campo.
“Em termos de rentabilidade da produção, um tomate com maior tamanho de fruto sai na frente no mercado, pois é indicativo de melhor rendimento produtivo e mais aceito pelos entrepostos comerciais e pelos consumidores finais”, explica Thiago Teodoro, especialista em Tomates e Pimentões.
O Fusarium raça 3 é um dos agentes mais comuns causadores de doença nas lavouras de tomate. Esse fungo traz danos à produção e à qualidade dos frutos, prejudicando o negócio dos tomaticultores. Porém, atualmente, os híbridos conseguem apresentar resistência a essa patologia, mesmo em áreas de alta incidência.
Nesse sentido, um tomate híbrido que reúna, por exemplo, um pacote de resistências essenciais para o produtor, contemplando o Fusarium 3 e as principais viroses, como o geminivírus, pode ser um importante aliado do tomaticultor. “Por meio da tecnologia e da genética, consegue-se hoje reunir em uma única variedade um conjunto de tolerâncias que atende as demandas das principais regiões produtoras, que são Espírito Santo, Rio de Janeiro e Minas Gerais", detalha Teodoro.
A excelente firmeza é uma características que contribui para a maior durabilidade de prateleira dos tomates nas diferentes regiões do Brasil, segundo o profissional. “O tempo que os tomates permanecem em prateleira aumenta a janela em que podem ser comercializados”, pontua.