Na COP30, Mapa destaca potencial do bambu para a bioeconomia amazônica
Durante painel na AgriZone, foi apresentada a Plataforma Agro Brasil + Sustentável, lançada pelo Ministério em 2024
Mapa reforça a bioeconomia e a rastreabilidade ambiental na Amazônia. Foto: Guilherme Matimon / Mapa
O painel “Bambu: ativo ambiental inclusivo e suas contribuições para a bioeconomia e tecnologia”, realizado nesta quinta-feira (13) na AgriZone, reuniu especialistas para discutir como o bambu pode impulsionar soluções sustentáveis e novos modelos produtivos na Amazônia. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) participou do debate com a presença de Clecivaldo Ribeiro, diretor do Departamento de Desenvolvimento das Cadeias Produtivas.
Segundo Clecivaldo, o bambu já se consolida como uma cadeia estratégica, sobretudo para agricultores familiares. Isso ocorre porque a cultura tem múltiplos usos e gera renda sem comprometer o meio ambiente. “É uma cadeia com função socioambiental importante. A Política Nacional da Cadeia do Bambu amplia esse trabalho e exige mais políticas públicas voltadas ao setor”, destacou.
Durante o painel, ele também apresentou a Plataforma Agro Brasil + Sustentável, lançada pelo Mapa em dezembro de 2024. A ferramenta reúne dados governamentais e identifica propriedades que adotam práticas produtivas responsáveis, o que reforça a rastreabilidade ambiental. “A plataforma mostra como produzimos no país. É o governo assumindo a responsabilidade de garantir que nossos produtos têm origem sustentável”, afirmou.
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Clecivaldo lembrou ainda que o Brasil abriu mais de 480 novos mercados desde 2023. Por isso, segundo ele, informações claras sobre sustentabilidade são fundamentais para manter o ritmo de expansão.
No encerramento, o diretor reforçou que o Mapa continuará atuando ao lado da Câmara Setorial do Bambu para ampliar oportunidades, apoiar produtores e fortalecer o papel da cadeia produtiva na bioeconomia amazônica.
