Volume embarcado foi 28% maior e registrou o segundo maior resultado mensal da história
As exportações brasileiras de carne suína (in natura e processada) atingiram 137,1 mil toneladas em junho, segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O volume representa alta de 28% em comparação ao mesmo período de 2024, quando foram embarcadas 107,1 mil toneladas. Trata-se do segundo maior volume mensal já registrado pelo setor.
A receita obtida foi recorde histórico. Em junho, as vendas externas geraram US$ 341,6 milhões, crescimento de 45,2% em relação aos US$ 235,3 milhões registrados no mesmo mês do ano passado.
No acumulado do primeiro semestre de 2025, o Brasil exportou 722 mil toneladas de carne suína, aumento de 17,6% ante as 613,7 mil toneladas embarcadas entre janeiro e junho de 2024. A receita no período chegou a US$ 1,723 bilhão, valor 32,6% maior que os US$ 1,300 bilhão registrados no mesmo intervalo do ano anterior.
As Filipinas lideraram o ranking de destinos em junho, com 33,8 mil toneladas importadas — alta de 141,1% sobre o volume de 2024. Em seguida aparecem a China, com 15,4 mil toneladas (-6,2%), o Japão, com 12,8 mil toneladas (+27,7%), o Chile, com 11,3 mil toneladas (+55,3%) e Singapura, com 9,1 mil toneladas (+0,1%).
Entre os principais estados exportadores, Santa Catarina segue na liderança com 374,3 mil toneladas exportadas no primeiro semestre (+11% em relação ao mesmo período do ano passado). Na sequência estão o Rio Grande do Sul (158,9 mil toneladas, +21,29%), Paraná (111,3 mil toneladas, +38,81%), Mato Grosso (18,5 mil toneladas, +5,46%) e Minas Gerais (18,4 mil toneladas, +54,71%).
Segundo o presidente da ABPA, Ricardo Santin, “Há um aumento em diversos mercados na demanda por carne suína do Brasil, incluindo mercados com elevado valor agregado. O comportamento do mercado global projeta resultados ainda mais positivos que as expectativas traçadas pelo setor produtivo em janeiro, indicando novos recordes em volume e receita”.