Exportações de carne suína ao Chile dobraram em 2025 e fizeram o país assumir a 2ª posição entre os maiores compradores da proteína brasileira
O Chile ganhou destaque entre os destinos da carne suína brasileira em 2025. Pesquisadores do Cepea, com base em dados da Secex, apontam que os embarques saltaram de 7,7 mil toneladas em janeiro para 13,3 mil toneladas em agosto.
O pico ocorreu em julho, quando o Brasil enviou 14,5 mil toneladas ao mercado chileno, o dobro do volume registrado em janeiro. Com isso, nos meses de julho e agosto, o Chile passou a ocupar a segunda posição entre os maiores compradores da proteína, superando a China.
As Filipinas seguem como principal destino da carne suína brasileira desde fevereiro.
Segundo o Cepea, o aumento das exportações para o Chile está ligado ao reconhecimento do estado do Paraná como livre de febre aftosa sem vacinação e de peste suína clássica. O governo chileno anunciou a decisão em abril e oficializou em julho, o que abriu espaço para mais embarques.