Sudoeste do Paraná inicia vazio sanitário da soja, que segue até 10 de setembro
Período proíbe a presença de plantas vivas de soja no campo para prevenir a ferrugem-asiática e garantir sanidade da próxima safra

Vazio sanitário impede a presença de soja no campo para evitar a proliferação da ferrugem-asiática e proteger a produção. Foto: Geraldo Bubniak/AEN

A partir desta quinta-feira (12), a região Sudoeste do Paraná entra no período de vazio sanitário da soja, que segue até o dia 10 de setembro. A medida, estabelecida pela Portaria nº 1.271 do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), tem como principal objetivo evitar que plantas vivas de soja sirvam de hospedeiras para o fungo causador da ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi), uma das doenças mais severas e economicamente prejudiciais à cultura no Brasil.
Durante esse intervalo, é proibido cultivar ou manter qualquer planta viva de soja no campo. A ação é uma das principais estratégias de prevenção à disseminação do fungo e reduz a necessidade de defensivos químicos no início da próxima safra. A fiscalização é de responsabilidade da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), ligada à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), que poderá aplicar sanções a produtores que desrespeitarem a norma.
O vazio sanitário no Paraná foi dividido em três regiões distintas, conforme o escalonamento estabelecido pelo Mapa com base nas variações climáticas do estado. Para o Sudoeste, a semeadura será liberada a partir de 11 de setembro, com prazo final para plantio em 10 de janeiro de 2026.
A Adapar reforça que a colaboração dos produtores é fundamental para a eficácia da medida. Qualquer planta viva de soja identificada deve ser eliminada imediatamente. A adesão plena dos agricultores contribui para conter o avanço da ferrugem-asiática e proteger a produtividade da próxima safra.
