Os preços da soja operam em alta de 10 cents, a U$ 13,06/novembro, nos futuros de Chicago, neste momento, manhã de quarta-feira – voltando a postar-se acima da importante marca de U$ 13,00 por bushel. Ontem, houve ganhos de 10 cents nos principais vencimentos.
Demanda mais clara pelo produto norte-americano, sobretudo por parte da indústria e irregularidades no regime de chuvas, que acabam por atrasar o plantio no Brasil, são variáveis que promovem suporte para os preços.
Em setembro, a indústria norte-americana processou 4,5MT, um dos níveis mais altos para o mês. Em agosto foram processadas 4,39MT. Os dados são da NOPA. Apesar da intensificação do esmagamento, os estoques de óleo vieram abaixo do esperado, com queda de 6% sobre o mês anterior – o que significa demanda em alta também para os subprodutos.
As indicações de compra seguem com alguma melhora em face dos ganhos verificados na CBOT. A taxa de câmbio e os prêmios, porém, permanecem acomodados. O volume de negócios se mantém limitado; os produtores focam os cuidados na implantação da nova safra, com atenção especial para o comportamento, ainda irregular, do clima.
As escalas de embarque nos portos, ainda muito alongadas, devem ser ponto de atenção para quem ainda dispõem de lotes remanescentes. Os atrasos seguem entre 45 e 70 dias; ou seja, em poucas semanas, as negociações de soja velha podem estar sendo enquadradas para embarque no período normalmente destinado ao despacho de produto novo – podendo significar perda nos prêmios.
Prêmios são negociados nos portos brasileiros, no mercado spot, na faixa 20/50 cents sobre a CBOT; para março, os prêmios estão cotados na faixa de negativos 110/95.
Indicações de compra entre R$ 135,00/136,00 no oeste do estado e na faixa de R$ 145,00/147,00 em Paranaguá – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.