Mercado da soja opera com alta de 7 cents, a U$ 12,31/março, nos futuros de Chicago neste momento, manhã de terça-feira.
.jpg.webp)
Diante da recente queda de preços, a tendência é que a demanda volte com algum vigor. O ponto principal e mais desafiador, no entanto, é a oferta, notadamente por causa da quebra da safra brasileira, cujos números devem ficar mais claro com o avanço da colheita.
Hoje, os ganhos são limitados pela queda do petróleo, alta do dólar e certo mau humor dos mercados financeiros.
A Conab indica que a colheita da safra brasileira chega a 4,7%, ante 1,7% do mesmo ponto do ano passado. Enquanto isto, levantamento do IMEA aponta que 37,5% da safra do MT foi negociada pelo produtor, ante 40,7% da mesma data de 2023.
No último ano, a China comprou do Brasil 69,9MT de soja, aumento de quase 30% sobre o ano anterior. O Brasil participou com cerca de 70% da soja importada pela China; ao mesmo tempo, os EUA perderam espaço e forneceram apenas 25%. Os dados são da Administração Alfandegária Chinesa.
Os prêmios nos portos brasileiros seguem muito pressionados, o que inibe ainda mais uma melhor formação do preço interno. Os produtores se mantêm retraídos, com baixo volume de ofertas.
Nos portos brasileiros, os prêmios são negociados, no mercado spot, na faixa -40/-70. Indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 114,00/116,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 123,00/125,00 – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.
 12.webp)
