Depois de ganhos de mais de 30 cents observados no primeiro pregão da semana, os contratos negociados com soja nos futuros de Chicago, nesta quarta-feira, dão sequência ao movimento de queda iniciado na sessão de ontem. Neste momento, apresenta queda de 8 cents, a U$ 13,16/janeiro. Ontem houve perdas entre 10 e 12 cents.
O mercado segue monitorando o andamento do clima irregular no Brasil e a dimensão das perdas já consolidadas. Ontem, a
ABIOVE divulgou uma nova atualização da estimativa de colheita da safra brasileira com um corte de apenas 3,0MT sobre as projeções iniciais – para 161,9MT, ainda assim uma safra recorde. Outras consultorias avaliam cortes bem maiores e situam seus últimos levantamentos entre 150,0MT / 155,0MT.
Hoje diversos bancos centrais, mundo a fora, irão redefinir as taxas básicas de juros. Para nós, as duas mais importantes são: a) Definição do FED, o BC dos EUA, que deve manter a taxa nos atuais 5,25% / 5,50% e b) Definição do BC brasileiro, cuja expectativa é de uma redução de 0,5 ponto percentual, para 11,75% ao ano.
No mercado doméstico, diante das perspectivas de quebra de safra os produtores se mantêm retraídos, observando as peripécias sobre a evolução da safra no campo. É clara a aposta em novas e mais consistentes altas de preço. Prêmios são negociados nos portos brasileiros, no mercado spot, na faixa 75/95 cents sobre a CBOT; para fevereiro, na faixa de negativos 20/10.
Indicações de compra no oeste do estado do Paraná estão entre R$ 139,00/140,00 e na faixa de R$ 147,00/149,00 em Paranaguá – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.