Semana da soja foi negativa, afetada por fatores da Argentina e China
As cotações da oleaginosa conseguiram algum impulso no final da semana, com os cortes da safra argentina e dados de compra do farelo de soja pela China

Segundo a consultoria TF Agroeconômica, o balanço da semana fechou no negativo

As cotações da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam na sexta-feira (14/02) em alta com redução na safra argentina. Mas, segundo a consultoria TF Agroeconômica, o balanço da semana fechou no negativo.
No último dia da semana, o contrato de soja para março, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,58,ou $ 6,00 cents/bushel a $ 1036,00. A cotação de maio, fechou em alta de 0,55 % ou $ 5,75 cents/bushel a $ 1052,75.
O contrato de farelo de soja para março fechou em alta de 1,09 % ou $ 3,3 ton curta a $ 295,9e o contrato de óleo desoja para março fechou em baixa de -0,39 % ou $ -0,18/libra-peso a $ 46,07.
Assim, a soja negociada em Chicago fechou o dia em alta, mas o acumulado da semana embaixa. As cotações da oleaginosa conseguiram algum impulso no final da semana, com os cortes da safra argentina edados de compra do farelo de soja pela China, que favoreceram uma recuperação nos preços do farelo, dando suporteao grão.
A melhoria na paridade do dólar frente o real, em um momento que o mundo começa a buscar a soja brasileira recém-colhida, trouxe algum alívio para os exportadores americanos.
O decreto de reciprocidade de tarifas, assinado quinta-feira pelo presidente Trump, também deram suporte as cotações.Com isso a soja fechou o acumulado da semana em baixa de -1,29% ou $ -13,50 cents/bushel. O farelo caiu -1,82% ou $-5,5 ton curta. O óleo de soja subiu 0,20% ou $0,09 libra-peso
