Os contratos negociados com soja operam com alta de 13 cents nos futuros de Chicago neste momento, manhã de segunda-feira, a U$ 13,65/janeiro. O mercado segue impulsionado pela boa demanda pelo produto norte-americano, bem como pelas irregularidades climáticas que afligem extensas áreas de cultivo no Brasil. Enquanto isto, na Argentina, chuvas trazem alívio para o início do plantio.
Os preços sobem pela quinta sessão consecutiva, com ganhos de mais de 4,5% neste período. Em termos técnicos, petróleo em alta e dólar mais fraco também ajudam na formação do preço.
O plantio da safra brasileira chega a 47,4%, aponta levantamento da consultoria Safras Mercado. No mesmo ponto do ano passado, o índice era de 55,9%. Na semana houve avanço de 10 pontos percentuais. No Mato Grosso, o IMEA indica que o plantio está finalizado em 83,3% da área, ante 93,6% da mesma data de 2022.
As exportações brasileiras de soja somaram 5,5MT de soja em outubro. No acumulado da temporada, o volume chega a 92,5MT, ante 71,8MT do mesmo período do ano passado. Os dados são da Secex. O line-up indica que haverá embarques superiores a 5,0MT durante novembro.
Internamente, os preços voltam a ganhar força com as altas apuradas na CBOT, embora a taxa de câmbio jogue na contramão. No campo, seguem as preocupações com a implantação da nova safra. Apesar do período de entressafra, a logística se mantém com escalas bastante alongadas. Prêmios são negociados nos portos brasileiros, no mercado spot, na faixa 10/40 cents sobre a CBOT; para fevereiro, os prêmios estão cotados na faixa de negativos 70/45.
Indicações de compra no oeste do estado entre R$ 135,00/137,00 e na faixa de R$ 145,00/147,00 em Paranaguá – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.