Depois de cinco sessões em queda e perdas de mais de 60 pontos, os preços da soja, em Chicago, operam em estabilidade na manhã desta terça-feira, a U$ 11,84/julho. Na segunda foi o dia mais negativo desta onda de baixas, com perdas de mais de 20 cents.Fatores fundamentais seguem pesando na formação do preço: clima adequado no Meio Oeste norte-americano e bom avanço do plantio; aumento da oferta sul-americana, com Brasil e Argentina finalizando as colheitas – são elementos que catalisam as atenções.
Do outro lado, a demanda não apresenta nenhum sobressalto. Inclusive, na China, tem havido redução do plantel de matrizes suínas, o que implica em certa redução de animais para engorda e abate.
Enquanto isto, nos campos do Meio Oeste dos EUA, o excesso de umidade em muitas regiões causa preocupação.
Enquanto isto, nos campos do Meio Oeste dos EUA, apesar das boas condições gerais, o excesso de umidade em muitas regiões e, sobretudo, o clima mais frio causa certa preocupação, uma vez que tende a atrasar a germinação das plantas.
No fim da tarde de segunda, o USDA informou que o plantio da safra norte-americana de soja chega a 78%. Este índice está 11 pontos percentuais atrás daquele apurado no mesmo ponto do ano passado, mas está 5 pontos à frente da média histórica. Na semana houve avanço de 10 pontos percentuais.
A colheita da safra brasileira de soja está praticamente finalizada. Levantamento da Conab indica que 98,8% das lavouras já foram colhidas, ante 99,5% do mesmo ponto do ano passado.
Prêmios nos portos seguem bastante estáveis. No mercado spot (junho e julho), giram na faixa entre 15/45 cents por bushel acima da cotação da CBOT. Indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 128,00/130,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 137,00/137,00 – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.
