Os preços da soja registram alta de 4 cents, negociados a U$ 13,07/novembro, em Chicago, neste momento, manhã de quarta-feira. Ontem houve ganhos de 5 pontos nos principais vencimentos.
A boa demanda interna pelo produto norte-americano, que começa a ser colhido, bem como a alta do petróleo, ajudam na formação do preço. Além disto, os agentes começam a ajustar suas carteiras para o relatório trimestral de estoques, que será divulgado pelo USDA nesta sexta-feira.
Analistas ouvidos por agências de notícias avaliam que os estoques de soja em solo norte-americano, em primeiro de setembro, início da temporada 2023/24, será de 6,59MT, ante 7,46MT de primeiro de setembro de 2022. No último relatório de oferta e demanda, o USDA previa o estoque de passagem em 6,80MT. Se o USDA vier com o número esperado pelo mercado, será o menor estoque de passagem das últimas sete temporadas.
A colheita da safra de soja dos EUA chega a 12%, ante 7% do mesmo ponto do ano passado e 11% de média histórica. É o que mostra levantamento do USDA divulgado na última segunda-feira. Enquanto isto, 73% das lavouras já entraram em maturação.
O plantio da safra de soja no Paraná chega a 16%, informa o
DERAL. Em nível de Brasil, segundo a
CONAB, os trabalhos estão concluídos em 1,5%, ante 1,7% do mesmo ponto do ano passado.
No mercado doméstico, as indicações de compra apresentam ligeira melhora. Alguns pontos a mais na CBOT e câmbio entrando na casa de R$ 5,00 ajudam a recompor parte do declínio vivido nas últimas semanas. Questões logísticas continuam pesando na formação do preço, com prêmios contidos e escalas alongadas de embarques e pagamentos. Prêmios são negociados nos portos brasileiros, no mercado spot, na faixa 55/75 cents sobre a CBOT; para março, os prêmios estão na faixa de negativos 110/90.
Indicações de compra entre R$ 136,00/137,00 no oeste do estado e na faixa de R$ 147,00/148,00 em Paranaguá – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.