O monitoramento efetivo de pragas e doenças na cultura da soja reduz consideravelmente os custos de produção com a aplicação de defensivos, que correspondem a cerca de 30% dos desembolsos totais dos sojicultores brasileiros, além de elevar a produtividade. Comparando-se os custos médios para controle das pragas em lavouras com sistema tradicional e MIP (manejo integrado de pragas), no Paraná, nos anos safra 2013/14 até 2017/18, com base em dados da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), nota-se que o custo por hectares cai de R$ 337,11 para R$ 160,23 (-52%) e o número de aplicações de 3,78 para 2,06 (-45%). Por outro lado, no mesmo período, a produtividade foi de 57,31 sacas/ha para 58,71 sc/ha, alta de 2,4% com a utilização de ferramentas de monitoramento e controle, como o Farmbox.
Para o sucesso do MIP é necessário implementar ferramentas de monitoramento precisas e eficientes, como as disponibilizadas no Farmbox, software de gestão de fazendas que permite um acompanhamento detalhado de cada talhão e o planejamento e controle das aplicações. “Com o Farmbox, o produtor consegue implantar o MIP e ter facilmente um controle de todas as atividades de manejo de pragas e doenças”, explica o CEO da Farmbox, André Guerreiro Cantarelli.
O Farmbox compila dados e informações de campo e estoques como: mapas de infestação de pragas; frequência de monitoramento de cada talhão; agenda de aplicações; estoque de insumos; previsão de colheita e de custos de produção, de produtividade e rentabilidade total ou por talhão, entre outros, para o planejamento completo de cada safra. “Com esse monitoramento é possível otimizar os custos e aplicações, se considerarmos que muitas dessas aplicações de inseticidas no sistema tradicional são realizadas de carona, aproveitando o calendário de fungicidas e herbicidas para soja, ao invés de serem baseadas nos resultados do monitoramento de pragas”, orienta a gerente de marketing da Farmbox, Ivana Manke.
Além disso, é importante frisar que aplicações preventivas não funcionam para o controle de pragas e que essa prática, muitas vezes, afeta os inimigos naturais, favorecendo o aumento das populações de insetos invasores.