Milho segue soja e inicia semana com desvalorização na CBOT
Na semana houve queda de 1%; desde o início do ano, porém, houve ganhos da ordem de 7%

Plantio da safrinha, segundo o IMEA, segue lento no MT

Na CBOT, os preços do milho operam em forte queda (6 cents), a U$4,75/março na manhâ desta segunda-feira (03/02). Na semana houve queda de 1%; desde o início do ano, porém, houve ganhos da ordem de 7%.
O mercado reage negativamente à imposição de tarifas por parte dos EUA para México, Canadá e China. No caso do milho, as atenções estão voltadas para possíveis retaliações por parte do México, que é o maior importador de milho dos EUA. O mercado também sente a alta do dólar e segue monitorando a escassez de chuvas na Argentina.
Na BMF, a posição março trabalha em R$ 75,30 (fechamento anterior R$ 75,50) e maio em R$ 75,10 (anterior, R$ 75,22).
Levantamento da consultoria Safras eamp; Mercado indica que a colheita de milho verão chega a 16,1%, ante 19,8% do mesmo ponto do ano passado e 14,6% de média histórica. Os trabalhos estão finalizados em 39,8% no RS; 26,7% em SC; 7,3% no PR e 0,4% em MG.
Plantio da safrinha, segundo o IMEA, segue lento no MT e chega a 6,3%, ante 28,7% do mesmo ponto do ano passado.
Mesmo com uma produção cada vez menor, a safra de verão, avaliada nesta safra em cerca de 21,0MT, acaba aumentando a disponibilidade interna e segurando os preços.
No oeste do Paraná, indicações de compra na faixa de R$ 70,00 /72,00 – dependendo de prazo de pagamento e localização do lote.
CÂMBIO – Neste momento opera em alta, a R$ 5,87. Na sexta-feira, fechou em R$ 5,835.
