A evolução da safra norte-americana entra na reta final, ainda vivendo alguns transtornos climáticos, mas sinalizando que terá uma produção com perdas pouco significativas. Fatores técnicos, com quedas das bolsas europeias e alta do dólar também jogam no campo negativo.
Ontem, dia 01/09, foi feriado do Dia do Trabalho no EUA e não houve pregão na CBOT. Na semana passada, os preços recuaram sistematicamente, perdendo mais de 2,0% do seu valor.
O mercado seguirá atento na finalização da evolução da safra dos EUA e, com o início da colheita, nos primeiros índices de produtividade. Começa a entrar no radar a temporada brasileira de verão, tendo o clima como o fator central para ser monitorado. Outro ponto de observação é a demanda, sobretudo por parte da China, agora que chega ao mercado o produto da nova safra dos EUA.
No mercado doméstico, os produtores seguem avaliando a possibilidade de melhores preços no período de entressafra. Por isso, o volume de ofertas é bastante comedido. Além disto, os produtores monitoram as condições climáticas nos campos do Meio Oeste nesta fase final de evolução das lavouras, bem como nas primeiras perspectivas de clima para as regiões produtoras do Brasil.
Prêmios são negociados neste dia 02/09 nos portos brasileiros, no mercado spot, na faixa 50/80 cents positivos; para outubro, entre 45/70.