A semana começa com preços em alta nos futuros de Chicago – neste momento, com alta de 6 cents, a US 13,37/janeiro. Os bons ganhos verificados no início da semana passada foram podados pelas perdas das últimas sessões.
O mercado segue focado no Brasil, onde o clima, amplamente irregular, vem afetando a finalização do plantio e a evolução das lavouras. Excesso de chuvas no Sul e baixa umidade nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste tem sido a características desde início de estação. Nos últimos dias, melhores chuvas chegaram a alguns importantes estados. Os relatos de perdas no Brasil fizeram aumentar a demanda pela soja norte-americana.
Muitas consultorias começaram a revisar as estimativas de colheita para o Brasil. Existem variações entre as diversas metodologias e, portanto, um leque muito grande entre as projeções. Todos concordam que a safra não será cheia – existem perdas, no mínimo moderadas. As estimativas que estão vindo a público oscilam numa colheita entre 150,0MT e 160,0MT. As projeções iniciais eram unânimes acima de 163,0MT, o que seria um novo recorde histórico.
O plantio da safra brasileira de soja segue atrasado e chega a 75,1%, ante 87,3% do mesmo ponto do ano passado e 87% de média histórica. O levantamento é da consultoria Safras Mercado.
No mercado doméstico, os produtores se mantêm mais retraídos diante das incertezas climáticas e da constatação de prejuízos já consolidados. Atraso no plantio e necessidade de replantio em alguns setores são outras preocupações – o que deixa o mercado ainda mais largado. Prêmios são negociados nos portos brasileiros, no mercado spot, na faixa 30/70 cents sobre a CBOT; para fevereiro, os prêmios estão cotados na faixa de negativos 30/10.
Indicações de compra no oeste do estado entre R$ 137,00/138,00 e na faixa de R$ 146,00/147,00 em Paranaguá – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.