Depois de cinco sessões em alta e ganhos de 4,5%, os preços da soja operam com leves perdas na CBOT neste momento, manhã de terça-feira – queda de 4 cents, a U$ 13,60/janeiro. Ontem houve ganhos de 12 cents. Os fundamentos positivos seguem presentes, sobretudo a boa demanda para esmagamento pela indústria norte-americana e continuidade das irregularidades climáticas na América do Sul, notadamente no Brasil – e mais pontualmente, a escassez de chuvas no Centro-Oeste.
O mercado também busca posicionar-se para o relatório de oferta e demanda de novembro, que será apresentado pelo USDA nesta quinta-feira. Analistas aguardam um leve corte na produção dos EUA, para algo como 111,5MT, com alguma redução nos índices de produtividade e na área colhida. Já, os estoques, tanto dos EUA quanto do mundo, devem ficar parecidos com aqueles projetados no mês passado, com 6,0MT e 102,0MT, respectivamente.
Enquanto isto, nos EUA a colheita de soja chega a 91%, ante 93% do mesmo ponto do ano passado e 86% de média histórica. O levantamento é do USDA.
Internamente, os preços vieram melhorando nos últimos dias, embora boa parte dos ganhos em Chicago tenham sido podados pela queda do câmbio. No campo, seguem as preocupações com a implantação da nova safra, sobretudo com as irregularidades climáticas que acabam resultando em atraso nos trabalhos de campo e em replantio em muitas áreas. Apesar do período de entressafra, a logística se mantém com escalas bastante alongadas. Prêmios são negociados nos portos brasileiros, no mercado spot, na faixa 15/50 cents sobre a CBOT; para fevereiro, os prêmios estão cotados na faixa de negativos 70/50.
Indicações de compra no oeste do estado entre R$ 135,00/137,00 e na faixa de R$ 145,00/147,00 em Paranaguá – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.
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