INÍCIO AGRICULTURA Soja

CBOT: soja leva em conta aumento da oferta no médio e longo prazos

A Granoeste Investimentos traz a análise das principais commodities na Bolsa de Chicago diariamente
Camilo Motter
- Exclusivo Rural News
Publicado em 22/05/2024

Os contatos negociados com soja em Chicago operam estáveis na manhã desta quarta-feira, a U$ 12,36/julho. Na terça, o mercado foi pressionado e houve perdas entre 5 e 11 cents nos primeiros vencimentos.

O mercado segue levando em conta a perspectiva de aumento da oferta no médio e longo prazos diante da melhora do ritmo do plantio da safra norte-americana e, de outro lado, as perdas adicionais no Brasil e na Argentina. A demanda se mostra muito estável e bastante previsível.
Os contatos negociados com soja em Chicago operam estáveis na manhã desta quarta-feira. Foto Jaelson Lucas / AEN
Os contatos negociados com soja em Chicago operam estáveis na manhã desta quarta-feira. Foto Jaelson Lucas / AEN

Nos EUA, o plantio alcançava 52% até o último domingo – conforme dados do USDA – ante 61% do mesmo ponto do ano passado e média histórica de 49%. O Brasil deve embarcar para o exterior 13,8MT neste mês de maio – prevê a ANEC. Até o último final de semana haviam sido despachadas 8,3MT. No acumulado do ano, a exportações somam, segundo a Secex, 42,2MT, ante 42,5MT do mesmo período do ano passado.

Prêmios nos portos, no mercado spot (junho e julho), giram na faixa entre 25/50 cents por bushel. Indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 130/132 e em Paranaguá na faixa de R$ 139/141 – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.

TRIGO

O trigo volta a se apresentar em forte alta; o mês presente ultrapassa a importante marca de U$ 7,0 por bushel. Desde o início de abril, o trigo teve ganhos de 22%, impulsionado pela estiagem que aflige extensas áreas de cultivo da Rússia, da Ucrânia e de vários outros países da região do Mar Negro. Os EUA também devem apresentar perda de produtividade. Preços mais altos no trigo acabam promovendo suporte para a soja e, especialmente, para o milho.


Sobre o autor Camilo Motter

Possui graduação em Jornalismo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos(1981), graduação em Economia pela Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Cascavel(1985), especialização em Teoria Econômica pela Universidade Federal do Paraná(1989) e mestrado em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina(2001). Tem experiência na área de Economia. Atuando principalmente nos seguintes temas:Maximização da Renda, Informação, Comercialização. É diretor da Corretora Granoeste, de Cascavel/PR.
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