Mapa detecta suspeita de mosca-da-carambola no Amazonas
Monitoramento identificou a ocorrência em armadilha no município de Rio Preto da Eva e medidas fitossanitárias já foram iniciadas
Mapa encontra espécimes suspeitos de mosca-da-carambola em Rio Preto da Eva (AM). Foto: Embrapa / Divulgação
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) identificou espécimes suspeitos da mosca-da-carambola (Bactrocera carambolae) durante o monitoramento de rotina no Amazonas. A equipe da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) encontrou o material em uma armadilha instalada na área metropolitana de Rio Preto da Eva (AM).
A equipe enviou a amostra ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária em Goiânia (LFDA-GO) para análise. Mesmo antes da confirmação, o Mapa iniciou as medidas fitossanitárias previstas na Portaria SDA nº 776/2025 e no manual de procedimentos.
A mosca-da-carambola é uma praga quarentenária presente no Brasil, porém com presença restrita a Roraima, Amapá e a um município do Pará, na divisa com o Amapá. O inseto ataca principalmente caramboleiras, mas também culturas como manga, goiaba, acerola, tomate, mamão, pimenta, jambo, caju e laranja, entre outras.
A praga chegou ao país pelo Amapá em 1996 e representa alto risco econômico. Ela reduz a produção, aumenta custos e provoca restrições às exportações de frutas. Para conter a espécie, o Mapa mantém um programa nacional de vigilância com cerca de 11 mil armadilhas distribuídas pelo país, conforme o risco de dispersão.
A captura dos espécimes ocorreu em uma dessas armadilhas do Programa Nacional de Vigilância da Mosca-da-Carambola, que integra as ações permanentes de monitoramento conduzidas pela Defesa Agropecuária.
