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Os ministros Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), e André de Paula (Pesca e Aquicultura) confirmaram nesta quinta-feira (8) a suspensão das importações de tilápia vindas do Vietnã, após uma sequência de reclamações e apontamento de irregularidades por representantes do setor. Fávaro disse que a suspensão cancela qualquer nova importação de tilápia vinda do Vietnã por tempo indeterminado.
A medida busca proteger o setor nacional de pescado, principalmente contra o vírus TILV, presente no Vietnã e do qual o Brasil é considerado zona livre.
Em janeiro, a PeixeBR (Associação Brasileira de Piscicultura) já havia cobrado do governo federal uma explicação sobre o registro de importação de um lote de 25 toneladas de tilápias congeladas do Vietnã em dezembro de 2023, e se aquele lote havia passado pelas análises de risco sanitários necessárias para garantir a segurança para consumo, além de muitas dúvidas sobre o custo da importação, tendo em vista que os valores pagos são inferiores ao custo de produção no Brasil.
O presidente executivo da Peixe BR, Francisco Medeiros, ressalta que o Brasil não precisa da tilápia de fora para atender à demanda interna. “Somos o 4º maior produtor mundial e nossa produção aumenta ano após devido ao investimento dos piscicultores e da indústria de genética, nutrição, sanidade e equipamentos”.
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Governo suspende importação de tilápias do Vietnã
Risco de contaminação e prática de dumping geraram reações do setor no Brasil
Publicado em 08/02/2024 | 13:49:00
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A medida busca proteger o setor nacional de pescado, principalmente contra o vírus TILV, presente no Vietnã e do qual o Brasil é considerado zona livre.
Em janeiro, a PeixeBR (Associação Brasileira de Piscicultura) já havia cobrado do governo federal uma explicação sobre o registro de importação de um lote de 25 toneladas de tilápias congeladas do Vietnã em dezembro de 2023, e se aquele lote havia passado pelas análises de risco sanitários necessárias para garantir a segurança para consumo, além de muitas dúvidas sobre o custo da importação, tendo em vista que os valores pagos são inferiores ao custo de produção no Brasil.
O presidente executivo da Peixe BR, Francisco Medeiros, ressalta que o Brasil não precisa da tilápia de fora para atender à demanda interna. “Somos o 4º maior produtor mundial e nossa produção aumenta ano após devido ao investimento dos piscicultores e da indústria de genética, nutrição, sanidade e equipamentos”.
André de Paula e Carlos Fávaro decidem pela suspensão. Foto: Divulgação/Mapa
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