O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) garantiu, nesta terça-feira, que irá reivindicar a extensão da linha de crédito emergencial anunciada pelo governo federal às cooperativas leiteiras para as demais beneficiadoras.
"Atualmente, mais da metade do leite captado no Brasil é vendido para empresas privadas não cooperativas. Portanto, para que todos os produtores sejam beneficiados com igualdade, é essencial que as medidas sejam estendidas a todas as indústrias", destacou o Sindilat/RS.
Os financiamentos podem ser tomados até 30 de junho com taxa de juros de 8% e limite de R$ 20 milhões. O prazo para pagamento é de 60 meses, com dois anos de carência. Os limites equalizáveis foram distribuídos em R$ 200 milhões para o Banco do Brasil e em R$ 507,485 milhões para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O objetivo é socorrer cooperativas e produtores frente à desvalorização da matéria-prima decorrente da importação de lácteos do Mercosul, especialmente em 2022 e 2023.