Boi recua; abates no 1º trimestre e exportação de carne bovina são recordes em maio

Desvalorização do boi gordo segue por todo país refletindo uma oferta maior para animais de abate

A desvalorização do boi gordo segue por todo país refletindo uma oferta maior para animais de abate. Outros fatores relevantes na semana ficam por conta da apresentação do relatório final de abate no primeiro trimestre de 2024, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que registrou 9,30 milhões de cabeças, recorde absoluto para o período. Também, tivemos o maior volume exportado de carne bovina do ano confirmado pela Secretaria de Comércio Exterior, que contou com 211,9 mil toneladas embarcadas no mês de maio.


Desvalorização segue pelo Brasil, com os pecuaristas buscando aliviar o peso nas pastagens e elevando os lotes disponíveis de gado no mercado. Foto Vandré Dubiela
Desvalorização segue pelo Brasil, com os pecuaristas buscando aliviar o peso nas pastagens e elevando os lotes disponíveis de gado no mercado. Foto Vandré Dubiela

A desvalorização segue pelo Brasil, com os pecuaristas buscando aliviar o peso nas pastagens e elevando os lotes disponíveis de gado no mercado. Com o alongamento das escalas, começando com 10 dias e chegando até 20, a depender do estado, os frigoríficos começam também a reduzir a demanda por boiadas. Os preços também caem e, em Campo Grande/MS a arroba do boi gordo já tinha referência em R$ 211,00; em São José do Rio Preto/SP, R$ 217,00; em Goiânia/GO R$ 199,00 e Rondonópolis/MT R$ 204,00.



Por falar em abates, de acordo com o IBGE no 1º trimestre de 2024, foram abatidas 9,302 milhões de cabeças bovinas. Recorde, considerando toda a série histórica da pesquisa, iniciada em 1997. Na comparação com o mesmo período do ano anterior houve aumento de 24,6%. O abate de fêmeas aumentou 28,2% em relação ao 1º período de 2023, apresentando o resultado mais elevado de toda a série histórica para a categoria.



Para encerrar, as exportações de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada em maio/24 foram recordes com 211,9 mil toneladas, alta de 25,83%, de acordo com a Secex. A média diária exportada ficou em 10,09 mil toneladas (+25,9%) e o preço médio por tonelada foi de US$ 4.504 (-11,60%).




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