Os preços cederam para as cotações de bovinos em quase todo país nesta semana. A quinta-feira, dia tradicional de maior volume, expressou recuos em diversas praças produtoras. Com destaque negativo para Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Goiás.
Não é fora do comum a segunda quinzena, em qualquer mês, ser mais fraca em relação aos negócios e haver pressão de preços para a arroba do gado pronto. No Brasil, o mercado vinha lateralizado, com boa resistência por parte do pecuarista. Contudo, com escalas mais cheias, chegando a 10 e 11 dias, a pressão surtiu efeito.
Os negócios nesta quinta-feira foram propostos para arroba do boi em R$ 220,00, R$ 200,00 para a vaca e R$ 210,00 novilhas em Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás, em ambas as praças alguns lotes de boi gordo foram negociados a R$ 225,00, mas estão mais raros. Em São Paulo o mercado tende a estabilidade, mas os preços da novilha em R$ 225,00 recuou, os do boi gordo, seguem estáveis em R$ 235,00 e da vaca em R$ 208,00, a escala segue em 11 dias.
De acordo com o IMEA, Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola, trouxe em boletim que no atacado, o preço da carcaça casada do boi reduziu 1,57% no comparativo semanal, devido a queda no poder de compra na 2ª quinzena do mês. Por outro lado, diante da alta disponibilidade de animais terminados no estado, os frigoríficos estão com escalas de abates com média de 11 dias, aumento de 2,80% ante a última semana.
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