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Ovinos têm comercialização intensificada no Rio Grande do Sul

Demanda por carne ovina aumenta no RS no fim do ano e intensifica negócios, com rebanhos em bom estado sanitário e atenção às pastagens afetadas pelo clima

Ovinos têm comercialização intensificada no Rio Grande do Sul

Procura maior por ovinos para abate impulsiona as vendas no Rio Grande do Sul no fim do ano. Foto: Divulgação Emater / RS-Ascar

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Foto do autor Redação RuralNews
08/12/2025 |

A aproximação das festas de fim de ano elevou a procura por ovinos para abate e acelerou o ritmo de negociação de animais e de lã no Rio Grande do Sul. Os rebanhos apresentam bom escore corporal e sanidade adequada, enquanto a temporada de tosquia segue em andamento.

Segundo o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, divulgado na quinta-feira (4/12), a menor oferta em algumas regiões já pressiona os preços para cima. Produtores também se preparam para feiras e exposições que seguem até o final da primavera, priorizando o controle de verminoses e a tosquia dos adultos.

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Regiões com maior dinamismo

Na área administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, especialmente em São Gabriel, os trabalhos de esquila estão na reta final e a comercialização da lã tem fluido com facilidade. Já em Passo Fundo, o clima favorável tem garantido boa oferta de alimentos e bem-estar animal. Apesar de a lã bruta ainda encontrar baixa valorização, com preços ao redor de R$ 2/kg e poucos compradores, a demanda pela carne cresceu.

Em Soledade, a boa condição dos campos nativos sustenta o manejo, que inclui seleção de matrizes, incorporação de borregas e compra de carneiros, além dos desmames. Enquanto isso, em Pelotas, algumas propriedades enfrentam desafios no controle de piolhos após a esquila, com relatos de resistência ao manejo adotado.

Situação das pastagens

O campo nativo apresenta recuperação vegetativa em grande parte do estado, com melhora na quantidade e qualidade da forragem. As forrageiras perenes também mostram bom estabelecimento inicial favorecido pelo calor e luminosidade. Porém, a falta de chuvas limita o rebrote em áreas mais secas, exigindo ajustes para evitar sobrepastejo.

As pastagens anuais são as mais afetadas pelo déficit hídrico. Capim-sudão e milheto implantados em setembro não avançaram como o esperado, e áreas recém-semeadas têm crescimento reduzido. Mesmo com algumas chuvas isoladas, a oferta de alimento segue abaixo do ideal. Por isso, os produtores aguardam precipitações mais consistentes para retomar o plantio e recompor o suporte alimentar dos rebanhos.

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Editor RuralNews
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TAGS: #Ovinos # Comercialização
# RS # Rio Grande do Sul # Carne Ovina # Rebanhos
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