Destaque entre as notícias ruins de julho, a nuvem de gafanhotos que ronda a fronteira do Brasil com a Argentina ainda preocupa o governo brasileiro, em virtude da elevação da temperatura, o que contribui para sua movimentação. Os insetos continuam na Província de Corrientes, próximo à cidade argentina de Curuzú Cuatiá, que fica a 130 km do município de Barra do Quaraí e a 160 km de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul.
O Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa), informou que parte da nuvem está em local de difícil acesso e controle químico e as baixas temperaturas na região ajudaram a conter a movimentação dos gafanhotos.
Agora, o Ministério da Agricultura brasileiro informa que há uma nova nuvem de gafanhotos se formando. O novo perigo vem do Paraguai, na região do Chaco, no Departamento de Boquerón, a 300 km da Argentina, próxima a uma área de preservação ambiental.
Os países da América do Sul buscam trocar informações sobre a movimentação dos gafanhotos. Nesta semana, o MAPA promoveu um seminário virtual para tratar do monitoramento e controle do gafanhoto migratório, buscando promover a troca de experiências e informações sobre as ações de monitoramento e controle da praga.
Mas a preocupação neste momento é com a elevação das temperaturas. Isso vai facilitar o deslocamentos dos gafanhotos que estão na Argentina. Se isso vier mesmo a acontecer, o Brasil já tem um plano de emergência para a situação, segundo o Ministério da Agricultura.