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No Dia Internacional da Mulher, o Coletivo Mulheres do Cacau do Espírito Santo celebra o protagonismo feminino na agricultura familiar e os avanços conquistados por meio do associativismo. Com essa iniciativa, agricultoras capixabas vêm reescrevendo a história da cacauicultura no estado, promovendo desenvolvimento técnico, social e econômico em suas comunidades.
O projeto ganhou impulso no ano passado (2024), quando ocorreu a primeira reunião entre o Coletivo Mulheres do Cacau do Espírito Santo e a equipe do Imaflora (Instituto de Manejo eCertificação Florestal e Agrícola) que vem apoiando o projeto. A partir dessa parceria, foram realizados diagnósticos individuais e coletivos com o objetivo de fortalecer as atividades das cerca de 70 mulheres envolvidas no projeto.
De acordo com Bruna Venturin, engenheira agrônoma e consultora do Imaflora no estado, a iniciativa busca fomentar o crescimento sustentável da produção local. "Nosso trabalho visaoferecer suporte técnico e estrutural, incentivando a autonomia e a organização do grupo", explica.
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"O Coletivo Mulheres do Cacau se destacou pela participação ativa e organizada, o que garantiu a continuidade dos trabalhos com o apoio do Fundo Social do Imaflora", ressalta João Eduardo Ávila, coordenador do projeto.
Atualmente, o coletivo reúne 65 mulheres distribuídas em cinco municípios: Linhares (19), Rio Bananal (15), Colatina (14) e Santa Teresa/São Roque do Canaã (17) e, até o momento, as agricultoras identificaram necessidades e oportunidades para o grupo, como:
• Assistência técnica e extensão rural;• Autonomia na elaboração de projetos;• Capacitação em associativismo;• Treinamentos sobre manejo de cacau orgânico e produção de amêndoas de qualidade;• Desenvolvimento de uma agroindústria coletiva;• Acesso ao mercado;
Para Matilde Garabelli, presidente da Associação Mulheres do Cacau de Linhares, a união e a capacitação são essenciais para fortalecer o papel da mulher agricultora. "Somos responsáveis por grande parte dos alimentos que chegam às mesas das famílias. Buscamos constantemente parcerias que fortaleçam nosso trabalho", destaca.
O Dia Internacional da Mulher (08/03) simboliza a luta e as conquistas femininas ao longo dos anos. O Coletivo Mulheres do Cacau do Espírito Santo segue trilhando um caminho de protagonismo e transformação na agricultura familiar. "Não é só vender cacau, é um ciclo de apoio entre mulheres", afirma Sandra Francisco, reforçando a importância do associativismo para o fortalecimento do coletivo.
Por meio da união e do associativismo, o coletivo tem se destacado pela participação ativa em projetos de desenvolvimento sustentável, capacitações e acesso a mercados, sendo um exemplo de transformação social nas comunidades onde atua.
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Protagonismo feminino transforma a agricultura familiar
Agricultoras capixabas vêm reescrevendo a história da cacauicultura no Estado, promovendo desenvolvimento técnico, social e econômico em suas comunidades

Publicado em 07/03/2025 | 07:00:00
O projeto ganhou impulso no ano passado (2024), quando ocorreu a primeira reunião entre o Coletivo Mulheres do Cacau do Espírito Santo e a equipe do Imaflora (Instituto de Manejo eCertificação Florestal e Agrícola) que vem apoiando o projeto. A partir dessa parceria, foram realizados diagnósticos individuais e coletivos com o objetivo de fortalecer as atividades das cerca de 70 mulheres envolvidas no projeto.
De acordo com Bruna Venturin, engenheira agrônoma e consultora do Imaflora no estado, a iniciativa busca fomentar o crescimento sustentável da produção local. "Nosso trabalho visaoferecer suporte técnico e estrutural, incentivando a autonomia e a organização do grupo", explica.
Destaque contínuo
O sucesso do coletivo já havia sido evidenciado durante o projeto Cacau 2030, encerrado noEspírito Santo no final de 2023. Organizada pelo Cocoa Action e coordenada pelo Imaflora, ainiciativa proporcionou diversas capacitações, incluindo dias de campo, treinamentos,intercâmbios, unidades demonstrativas e a aquisição de mudas de cacau subsidiadas."O Coletivo Mulheres do Cacau se destacou pela participação ativa e organizada, o que garantiu a continuidade dos trabalhos com o apoio do Fundo Social do Imaflora", ressalta João Eduardo Ávila, coordenador do projeto.

O Coletivo Mulheres do Cacau do Espírito Santo recebe apoio do Imaflora para fortalecer a produção
Atualmente, o coletivo reúne 65 mulheres distribuídas em cinco municípios: Linhares (19), Rio Bananal (15), Colatina (14) e Santa Teresa/São Roque do Canaã (17) e, até o momento, as agricultoras identificaram necessidades e oportunidades para o grupo, como:
• Assistência técnica e extensão rural;• Autonomia na elaboração de projetos;• Capacitação em associativismo;• Treinamentos sobre manejo de cacau orgânico e produção de amêndoas de qualidade;• Desenvolvimento de uma agroindústria coletiva;• Acesso ao mercado;
Dedicação além do cacaueiro
O trabalho das mulheres no campo não se limita a cacauicultura, e abrange áreas como floricultura, horticultura e gestão administrativa das propriedades rurais. O empreendedorismo feminino tem sido um dos pilares do coletivo, promovendo autonomia e organização social. "A propriedade é a minha empresa", afirma a agricultora Ivania Aparecida Baiôco, reforçando a importância da gestão feminina.
Para Matilde Garabelli, presidente da Associação Mulheres do Cacau de Linhares, a união e a capacitação são essenciais para fortalecer o papel da mulher agricultora. "Somos responsáveis por grande parte dos alimentos que chegam às mesas das famílias. Buscamos constantemente parcerias que fortaleçam nosso trabalho", destaca.
O Dia Internacional da Mulher (08/03) simboliza a luta e as conquistas femininas ao longo dos anos. O Coletivo Mulheres do Cacau do Espírito Santo segue trilhando um caminho de protagonismo e transformação na agricultura familiar. "Não é só vender cacau, é um ciclo de apoio entre mulheres", afirma Sandra Francisco, reforçando a importância do associativismo para o fortalecimento do coletivo.
O Coletivo Mulheres do Cacau do Espírito Santo
É uma iniciativa formada por quatro associações que reúnem mulheres agricultoras familiares dedicadas à cacauicultura e outras atividades rurais no estado. O grupo busca promover o protagonismo feminino no campo, fortalecendo a organização social, a autonomia econômica e a valorização do trabalho das mulheres.Por meio da união e do associativismo, o coletivo tem se destacado pela participação ativa em projetos de desenvolvimento sustentável, capacitações e acesso a mercados, sendo um exemplo de transformação social nas comunidades onde atua.
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