Preços do milho caem com avanço da colheita nos EUA e oferta interna alta, enquanto negócios seguem travados no mercado brasileiro
O milho registrou queda nesta segunda-feira, com a bolsa de Chicago ajustando-se a U$ 4,20 para dezembro, perda de 2 pontos. Além disso, na semana passada, as cotações já haviam recuado 0,5%. No Brasil, a posição novembro na BMF trabalha em R$ 66,10 (anterior R$ 66,20) e janeiro em R$ 68,95 (anterior R$ 69,10).
No mercado internacional, o avanço da colheita norte-americana mantém a atenção dos operadores. Ainda nesta segunda-feira, o USDA deve divulgar uma nova atualização sobre os trabalhos de campo e a qualidade das lavouras.
Além disso, a expectativa é de menor disponibilidade de milho no relatório trimestral de estoques, que será divulgado amanhã. Apesar disso, as exportações brasileiras seguem em ritmo forte, com projeção de 33,9 milhões de toneladas, contra 44,8 milhões do mesmo período do ano passado.
Enquanto isso, no mercado interno, os negócios permanecem travados. Os vendedores aguardam melhores preços com a finalização da colheita, enquanto os compradores aproveitam a maior oferta disponível. No oeste do Paraná, as indicações de compra variam entre R$ 58,00 e R$ 60,00. Já em Paranaguá, os valores oscilam entre R$ 65,00 e R$ 66,00, dependendo do prazo de pagamento e da localização do lote, segundo a consultoria Granoeste.
Além disso, o câmbio influencia o ritmo das exportações e negociações internas. Neste momento, o dólar opera em queda a R$ 5,32, ante R$ 5,337 no fechamento anterior.