Milho registra alta em Chicago enquanto mercado brasileiro segue atento à evolução da safra
Os preços do milho avançam nos futuros de Chicago devido à preocupação com a qualidade das lavouras nos Estados Unidos. Nesta terça-feira, o contrato de dezembro registra US$ 4,27 por bushel, alta de 4 pontos, depois de quedas nos dias anteriores.
Além disso, segundo a Granoeste, o aumento do petróleo e a fraqueza do dólar sustentam os preços, mesmo com a colheita norte-americana pressionando o mercado.
Nos EUA, levantamento do USDA indica que 67% das lavouras estão boas ou excelentes, 24% regulares e 9% ruins ou péssimas. No entanto, no mesmo período do ano passado, os índices eram 65%, 23% e 12%, respectivamente.
A colheita já alcança 7% da área plantada, abaixo dos 8% de 2024, enquanto 41% das lavouras estão em maturação, alinhadas à média histórica.
A produção norte-americana da temporada 2025/26 é estimada em 427 milhões de toneladas, acima das expectativas de 419,3 milhões. Assim, os estoques finais crescem devido à ampliação da área plantada.
No Brasil, a posição de novembro na B3 fecha a R$ 67,40 e janeiro em R$ 70,45. Por outro lado, no oeste do Paraná, indicações de compra variam entre R$ 57,00 e R$ 59,00 por saca. Em Paranaguá, os valores vão de R$ 62,00 a R$ 65,00, dependendo do prazo e da localização do lote.
O câmbio opera em ligeira queda, cotado a R$ 5,31. Portanto, para a Granoeste, a combinação de fatores internacionais e nacionais mantém o milho sob atenção, com foco na evolução da safra e nos níveis de estoque.