Preço do milho sobe após dias de queda

O preço do milho registrou leve alta nesta quarta-feira, após várias sessões consecutivas de queda. Em Chicago, o contrato com vencimento em setembro subia 3 pontos, sendo cotado a US$ 3,92 por bushel. De acordo com a Granoeste, ontem os preços seguiram pressionados, com perdas entre 2 e 4 pontos nos contratos mais curtos. Apesar do movimento positivo de hoje, a ampla oferta global continua limitando uma recuperação mais consistente.

Na B3, os contratos também apresentaram avanço. A posição setembro era negociada a R$ 65,45, contra R$ 65,15 no fechamento anterior. Já o vencimento de novembro subia para R$ 68,35, ante R$ 68,12 no dia anterior. Ainda assim, de acordo com a análise da Granoeste, o mercado permanece instável, sobretudo devido às incertezas causadas pelas mudanças frequentes na política comercial dos Estados Unidos. Assim, mesmo com a recuperação técnica, o cenário externo segue gerando apreensão.

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Nos Estados Unidos, o clima tem colaborado para o bom desenvolvimento das lavouras. Atualmente, 73% das áreas de milho estão avaliadas como boas ou excelentes, percentual superior aos 68% registrados há um ano. Além disso, cerca de 76% das lavouras estão em fase de pendoamento, enquanto 26% já atingiram a formação de grãos.

No Brasil, colheita avança e preços variam entre regiões

No Brasil, os dados do Deral mostram que a colheita da segunda safra no Paraná alcançou 64%. A produção estimada é de 16,5 milhões de toneladas, frente às 13,05 milhões do ciclo anterior. No mercado físico, por sua vez, as indicações de compra no oeste do estado variam entre R$ 55,00 e R$ 57,00.

Em Paranaguá, os preços giram entre R$ 64,00 e R$ 67,00, dependendo do prazo de pagamento e da localização do lote. Com isso, o preço do milho segue refletindo não apenas fatores externos, mas também aspectos regionais de logística e oferta.

Por fim, o câmbio opera em alta nesta manhã, cotado a R$ 5,61, após encerrar a sessão anterior a R$ 5,57.

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